Ser mãe ou ser terapeuta?

Ser mãe ou ser terapeuta?
A questão não se deve colocar assim. 
Como ser mãe e terapeuta? Talvez assim...
Já passei por várias fases e pensamentos em relação a este tema. 
No inicio tratei de encarregar os terapeutas - profissionais e especializados - de fazer a terapia. A minha função era ser mãe e a missão era procurar as melhores terapias e soluções.
Depois, conheci métodos que dizem que os pais são os mais indicados. Muitos destes métodos advogam a terapia feita pelos pais em exclusivo. Para além de ser extremamente cansativo, não há coragem para abdicar das terapias convencionais....
Cheguei a uma fase que me permite dizer que não é nem oito nem oitenta. Há muitas coisas que devem ser feitas só pelos terapeutas, ou porque eles não nos podem passar os exercícios, ou porque nós não temos jeito ou tempo ou até disponibilidade mental e emocional para isso.
Mas devemos (e aqui acho que temos uma obrigação enquanto mães) de fazer muito trabalho em casa.
Devemos ser bem orientadas (ou melhor, procurar bons orientadores) e fazer o nosso papel. 
Não nos devemos saturar nem devemos sentir que isso substitui a nossa função principal de ser mãe. Mas uma das funções principais da maternidade, não é ajudar os nossos filhos nas suas dificuldades? Então? Quem tem filhos com NE, fazer as terapias é uma função principal de ser mãe.
Tudo deve ter o seu "peso, conta e medida" e devemos fazer o que está ao nosso alcance e não ambicionar o impossível (para não nos frustramos).
Por exemplo, daquilo que me proponho fazer com o Quico, há coisas que há anos sei que não faço e não consigo fazer, como o treino alimentar. Por isso, sei que posso fazer outras coisas e faço essas que me dão prazer, que sinta que estou a ajudá-lo sem pensar que estou a a fazer terapia.
Sara 



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