O Grande Papa e o não menos grande Quico
Nunca fui católica praticante. Poucas vezes fui à missa, embora sempre tivesse gostado de ir a Fátima e de agradecer quando lá ia. Depois do Quico nascer não quis acreditar que Deus pudesse deixar ou mesmo criar crianças assim, que iriam passar toda uma vida em sofrimento. Deus, quem devemos amar incondicionalmente e que nos quer bem, não podia sujeitar uma criança inocente a todas as incapacidades e dificuldades. Fiquei muito zangada com Deus. E fui dizendo que Deus não podia existir, pois se existisse ele não iria sujeitar crianças a este estado de dificuldade e de doença. Tenho visto, desde o primeiro dia, uma grande amiga de família, a nossa Enfermeira Margarida, crente e muito devota, a aceitar o Quico sem olhar para a sua deficiência, sem pena dele ou nossa. A aceitar que Deus nos deu esta missão, de cuidar e fazer o Quico feliz, sem porquês. E de facto, este sábado em Fátima, na oração aos doentes, o Papa Francisco disse algumas palavras que me fazem pensar