Uma mãe também precisa de "alimento"

Quando o Quico era pequenino, médicos, terapeutas e outros pais de miúdos com problemas chegaram-nos a dizer coisas como "ah ele parece muito bem", "há que trabalhar e vão ver as evoluções", "qualquer dia dá-se o clique", "façam terapia intensiva enquanto é pequeno porque agora é que o cérebro tem mais potencial". E assim fomos ganhando esperança que um dia aparecesse o milagre.
Mas não veio.
Hoje temos outra consciência, conhecemos outros pais, vamos acompanhando as evoluções de outros meninos e concluimos que há que fazer muito trabalho. Mas não para ser igual aos outros... Isso infelizmente não vai acontecer. 
Mas havemos de dar o máximo que lhe permita chegar ao seu máximo.
Isto tudo porque hoje na clinica falei com uma mãe de um menino de 18 anos que está a fazer terapia connosco e ela disse-me: "5 anos, oh ainda é muito novo, ainda tem muito para dar". 
Fiquei contente. Há muito que não ouvia esse "alimento" e depois pensei: tenho mesmo que fazer tudo o que posso e não posso de deixar de acreditar!
Sara 

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