Rato volta a andar com tratamento desenvolvido por pesquisadores de Curitiba
Rato volta a andar com tratamento desenvolvido por pesquisadores de Curitiba
DE SÃO PAULO
Uma nova técnica, que combina terapia com células-tronco e exercícios físicos intensos, conseguiu recuperar os movimentos de ratos paraplégicos.
Desenvolvido por pesquisadores brasileiros, o método fez com que ratos com baixíssima capacidade motora conseguissem voltar a andar, ainda que "mancando".
Em uma escala que vai de zero (animais totalmente paralisados) a 21 (mobilidade excelente), alguns bichos foram do nível dois para o nível 17 em um mês e meio.
Os cientistas provocaram, em laboratório, lesões por trauma nos ratos, simulando as que acontecem na maioria dos acidentes de trânsito.
As cobaias tratadas foram divididas em dois grupos. Um começou a receber a terapia 48 horas após a lesão. O outro as recebeu 14 dias depois do trauma na coluna.
Eles receberam um preparado de células-tronco retiradas da própria medula óssea. Esse material foi injetado no local dos ferimentos.
Uma vez no organismo, as células-tronco se transformaram em células neurais e ajudaram a regenerar as regiões afetadas.
"Por serem autólogas [retiradas do próprio animal], não há risco de rejeição", disse a criadora do método, Katherine Athayde de Carvalho, do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba.
"A técnica já mostrou que essas células não saem de controle e não se diferenciam em outros tecidos, o que é um problema em outros tratamentos", completou.
Segundo a pesquisa, não houve diferença no resultado final entre os dois grupos. "Isso mostra que é possível recuperar os movimentos mesmo após a estabilização da lesão", disse Carvalho.
http://lilibeleza.blogspot.com/2010/11/celulas-tronco-uma-nova-esperanca-rato_28.html
DE SÃO PAULO
Uma nova técnica, que combina terapia com células-tronco e exercícios físicos intensos, conseguiu recuperar os movimentos de ratos paraplégicos.
Desenvolvido por pesquisadores brasileiros, o método fez com que ratos com baixíssima capacidade motora conseguissem voltar a andar, ainda que "mancando".
Em uma escala que vai de zero (animais totalmente paralisados) a 21 (mobilidade excelente), alguns bichos foram do nível dois para o nível 17 em um mês e meio.
Os cientistas provocaram, em laboratório, lesões por trauma nos ratos, simulando as que acontecem na maioria dos acidentes de trânsito.
As cobaias tratadas foram divididas em dois grupos. Um começou a receber a terapia 48 horas após a lesão. O outro as recebeu 14 dias depois do trauma na coluna.
Eles receberam um preparado de células-tronco retiradas da própria medula óssea. Esse material foi injetado no local dos ferimentos.
Uma vez no organismo, as células-tronco se transformaram em células neurais e ajudaram a regenerar as regiões afetadas.
"Por serem autólogas [retiradas do próprio animal], não há risco de rejeição", disse a criadora do método, Katherine Athayde de Carvalho, do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba.
"A técnica já mostrou que essas células não saem de controle e não se diferenciam em outros tecidos, o que é um problema em outros tratamentos", completou.
Segundo a pesquisa, não houve diferença no resultado final entre os dois grupos. "Isso mostra que é possível recuperar os movimentos mesmo após a estabilização da lesão", disse Carvalho.
http://lilibeleza.blogspot.com/2010/11/celulas-tronco-uma-nova-esperanca-rato_28.html
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